Capacitação em Neurociências

Acabo de concluir mais um curso de capacitação: Neurociências Relacional e Psicoterapias, oferecido pelo Instituto da Família – FTSA. Estudos sobre o cérebro sempre me atraíram, mas, foi nesse curso que me senti ainda mais surpreendida pelas novas descobertas da Neurociências. Descrever essa máquina humana não é tarefa fácil. O cérebro é capaz de gravar informações ao longo da nossa vida que vão também determinar muito do que somos, cremos ou realizamos.

Há cem anos, Santiago Ramón y Cajal, anatomista espanhol, declarou a respeito dos neurônios: “são as misteriosas borboletas da alma, cujo bater de asas poderá algum dia – quem sabe? – esclarecer os segredos da vida mental”. Cajal ganhou o prêmio Nobel de Medicina e o título de pai da Neurociência moderna. E foi, sem dúvida, reconhecido em muitas das aulas que tivemos durante o ano, pois, a cada dia as pesquisas comprovam que a alma (emoções) e também o corpo físico dependem muito do que acontece no encéfalo.

O curso ministrado por mestres, doutores e pesquisadores na área, trouxe à tona verdades por mim desconhecidas e esclareceu dúvidas sobre o comportamento humano que ajudarão na minha caminhada profissional e pessoal. A aula com a professora Rafaela Larsen Ribeiro (Doutora em Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo) foi uma das mais marcantes. Ela discorreu sobre mitos e verdades da neurociências, esclarecendo muita coisa que assimilamos sem o verdadeiro conhecimento. Como por exemplo a história de que “só usamos 10% do cérebro” (mito) ou “quanto mais rico é o estímulo, por diferentes canais, maior a utilização do cérebro e a aprendizagem” (verdade). Em breve, Rafaela vai coordenar um novo curso no Instituto da Família – FTSA, Especialização em Neuropsicologia.

Além do curso no Instituto, participei do Programa de Neurociências da UEL (Universidade Estadual de Londrina) coordenado pelo doutor em ciências e especialista em fisiologia humana, José Luciano Tavares da Silva (também professor no Instituto da Família- FTSA). O programa na UEL, realizado durante todo o segundo semestre de 2017, abordou temas profundos como: doenças psicológicas, doenças degenerativas, questões sobre memória, sentidos humanos, linguagem e aprendizado e outros assuntos pertinentes à neurociências. Este programa é oferecido gratuitamente todos os anos, então, fica a dica para quem estiver interessado. Acesse o site da universidade.

Veja também: Pensar demais, trava o cérebro?

Mônica Carvalho Costa – jornalista, profissional da área de comunicação e líder cristã.

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